Os bastidores de um Natal quase perfeito. 06/12/2021

Uma suave brisa balançava a cortina, a claridade do sol entrava pela janela da sala de estar. Carol abriu a porta que dá para a varanda, sentiu um suave calor em sua pele. Olhou o jardim florido, que cultivava com tanto carinho. Encantamento, seria a palavra que usaria, se alguém a perguntasse, o que sentia nesse momento.

Véspera de Natal - o dia mágico do ano – quando revivia tantas boas lembranças e reunia toda a sua amada família. Desde novembro, vinha preparando o encontro e cuidando de cada detalhe – a ceia, a árvore de Natal, cada enfeite, cada presente, convites, etc. – e, é claro, não poderia faltar o papai Noel, que chegava trazendo os presentes das crianças - era o vovô, que por sinal, se chamava Noélio, por ter nascido no dia 24 de dezembro. Na verdade, era ele que fazia a alegria da festa, com seu enorme bom humor - contava piadas, dançava, cantava - era uma pessoa repleta amor e muito carinho, para com toda a família.

Especialmente naquele ano, como estava comemorando os seus 70 anos - um marco em sua vida - ele veio, durante todo o dia, fazendo seus brindes e festejando a vida, com cada amigo que encontrava, e sendo assim, não deu outra, chegou o papai Noel, na ceia de Natal, um tanto além da alegria habitual: passou pelo jardim pisando nas flores que eram o xodó da Carol , trocando os nomes e os presentes das crianças; subiu na mesa, fez discurso, sapateou, e quando todos já não sabiam mais o que fazer com ele, entraram na mesma sintonia e festejaram, até o vovô dormir no sofá. Foi aí então, que aconteceu o momento mágico que todos esperavam – um lindo trenó com renas encantadas, parou em frente à casa e entrou o papai Noel de verdade, dizendo que seu desejo era que reinasse muita alegria e paz, em todos os corações, de todas as pessoas do mundo - ho ho ho! - deu os presentes às crianças e se foi voando em direção ao céu estrelado.

Autora: Angélica Nogueira @angelicanogueirabhz

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