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SONHO - PROSA POÉTICA by Angélica Nogueira


Lia um livro de mil páginas - amor, fé, orgulho, poder, era medieval... fui lendo, lendo, e...

Assim, de repente, adormeci... Recostada em minha reconfortante cama vazia, nem percebi; tampouco sei se faz diferença se sonhei ou não. Na verdade, tanto faria se meu sonho não trouxesse um sabor de liberdade, um gosto de vida. Extasiada, deixei-me levar por esse doce voo, no céu azul de minha alma.


De repente, ouvi vozes de crianças brincando. Despreocupadamente, apenas brincavam, cheias de sabedoria. Sem dor, sem tormentos, sem suplícios. Apenas alegria e sorrisos. Elas jogavam o jogo do amor, fluindo com a espontaneidade da natureza, em um universo imensamente belo.


Fiquei observando a poesia que vem das manhãs, do doce calor do sol sobre as flores - lírios do campo - e beija-flores; arco-íris de claridade multicor.

Juntei toda a minha coragem e ousadia. Saltei para uma experiência desconhecida. Uma suave aventura em direção ao coração, buscando penetrar na essência mais profunda do ser. Buscando acalentar a gratidão pela vida.

Sentindo-me docemente acolhida, acordei. Já não posso viver como antes, pois essas imagens inundaram meu Ser. Infinitamente... Profundamente... Desde sempre, para sempre; sempre!


 
 
 

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